SCGE Orienta sobre assédio moral

Controladoria já realizou mais de 40 encontros em eventos para mais de 500 servidores públicos estaduais

Secretaria da Controladoria Geral do Estado (SCGE), a fim de mitigar riscos em torno do desempenho funcional, tem realizado trabalho de orientação aos servidores públicos, através de ciclo de palestras, sobre o tema de assédio moral nos órgãos e entidades do Poder Executivo estadual. Nesses primeiros dez meses já foram realizadas cerca de 40 encontros para mais de 500 servidores públicos pernambucanos. O principal objetivo é desenvolver a conscientização sobre o assunto e trabalhar preventivamente o fenômeno no ambiente de trabalho.

“O assédio moral impacta no rendimento do sevidor e, consequentemente, nos serviços que são prestados ao cidadão. É um problema invisível, porém concreto, e que gera ineficiência. Orientando os servidores nos órgãos, vamos trabalhar para mitigar o risco em torno da queda de desempenho”, disse o secretário da Controladoria Geral do Estado e ouvidor-geral do Estado, Rodrigo Amaro.

“O Governo do Estado possui legislação e instrumentos de orientação próprios sobre o tema com a Lei Ordinária n.º 13.314, a Cartilha de Combate ao Assédio Moral e o Boletim Informativo da SCGE n.º 37/2014. Este ano estamos intensificando as ações, para esclarecer aos participantes sobre o tema que, não raro, acaba sendo banalizado”, destacou Amaro. Repetitivas críticas que desqualificam e isolam o profissional são características bastante comuns deste tipo de conduta abusiva, somadas à disponibilização de instruções imprecisas, culpabilização e diversas outras formas de violência simbólica que podem gerar inúmeras consequências negativas, não apenas para o assediado, que se sente, no mínimo, desestimulado, mas também para o órgão empregador, que tem de lidar com a constante queda da produtividade de seus funcionários.

Sílvia Cordeiro, secretária da Mulher; Karla Júlia Marcelino, representando a SCGE; e Helena Medeiros, ouvidora da secretaria da Mulher

“Quando falamos de assédio moral, devemos lembrar que na esfera pública, assim como na privada, somos monitorados a partir de resultados, através de indicadores, o que é absolutamente necessário para justificar a boa utilização dos recursos públicos. O que não pode acontecer é a desumanização do ambiente de trabalho em nome de resultados”, disse a servidora da SCGE e responsável pelas palestras, Karla Júlia Marcelino.

Sobre o tema, ela argumentou que “apesar da escassez de informação, o assunto vem sendo estudado desde a década de 80, trazendo diferentes nomenclaturas, a depender das condições nas quais acontece”, frisando que “o assédio moral se caracteriza pelo estabelecimento de toda e qualquer comunicação não-ética, de forma repetitiva e de longa duração, que venham a causar danos à integridade física, psíquica e à autoestima do servidor”.

Manifestações sobre assédio podem ser realizadas junto à Ouvidoria-Geral do Estado (OGE) que acolhe a denúncia e encaminha para as tratativas necessárias junto aos órgãos de interesse. O servidor público ou gestor pode entrar em contato com a OGE através de ligações gratuitas pelo número 162 ou pelo e-mail ouvidoria@ouvidoria.pe.gov.br.

Serviço
Para agendar palestras sobre Assédio Moral
Fone.: (081) 3183-0934
cge@cge.pe.gov.br
www.cge.pe.gov.br

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