Controladorias de Pernambuco e Minas Gerais trocam experiências na área de gestão de riscos

Fortalecer o processo de gestão de riscos já iniciado em sua estrutura organizacional. Esse é o foco da Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) ao promover a permanente capacitação de seus servidores. Dentro dessa estratégia, a Diretoria de Monitoramento, Avaliação e Controle (DMAC/SCGE) convidou o superintendente central de Auditoria em Gestão de Riscos e de Programas da Controladoria-Geral de Minas Gerais (CGE-MG), Armando Moura Júnior, para falar sobre sua experiência na área.

Realizado de forma virtual, na manhã da última quarta-feira, dia 07, o encontro reuniu o secretário-executivo da SCGE, Filipe Castro; a diretora da DMAC, Cristiana Borges; todos os servidores da Coordenadoria de Avaliação e Promoção da Qualidade dos Gastos (CQG/DMAC) – que irão trabalhar internamente com o tema gestão de riscos –; e a assessora especial de Controle Interno (AECI), Daniela Gonzaga, que também preside o recém-criado Comitê de Gestão de Riscos (CGR/SCGE).

Ao abrir a programação, o secretário-executivo agradeceu a disponibilidade do superintendente mineiro em atender a demanda, bem como a parceria da CGE-MG para auxiliar a Controladoria de Pernambuco nesse momento de transição. “A gente vem estudando a temática risco já há algum tempo e agora estamos começando a girar a chave, passando da teoria para a prática”, frisou Filipe Castro.

Ele destacou, ainda, que a SCGE teve uma experiência pontual, no final do ano passado, quando implantou seu Programa de Integridade. “Começamos com um embrião na Controladoria para os riscos de integridade. Agora queremos ampliar para outras áreas, além de estruturar a metodologia e fomentar toda a gestão de risco na administração pública do executivo estadual”, ressaltou.

Em sua abordagem, o superintendente Armando Moura apresentou aspectos do Guia Metodológico de Gestão de Riscos Estratégicos da CGE-MG, publicado em 2020. O documento, segundo ele, foi elaborado visando realizar o acompanhamento de eventuais riscos que podem prejudicar o alcance dos objetivos estratégicos dos órgãos e entidades de Minas Gerais. Armando também apresentou a experiência da CGE-MG em relação à atividade de consultoria para implementação da Gestão de Riscos nos órgãos e entidades do Estado.

“Mapeamento pronto, começamos a rodar o ciclo e mantemos reuniões semanais com os gestores, identificando os riscos de cada atividade e fazendo os ajustes necessários”, explicou, ressaltando que a capacitação dos servidores é muito importante para o sucesso do processo. Por fim, o superintendente da CGE-MG desejou sucesso e se colocou à disposição para atender outras demandas da SCGE.

A diretora Cristiana Borges agradeceu a exposição de Armando e também colocou a estrutura da SCGE à disposição da Controladoria de Minas Gerais. Ela aproveitou para explicar que a DMAC tem a missão de desenvolver e realizar trabalhos na área de gestão de riscos na SCGE para, posteriormente, impulsionar a implementação nos demais órgãos da administração estadual, oferecendo consultoria sobre a metodologia.

De forma bastante interativa, também participaram da reunião dessa quarta-feira Tiago Fonseca, coordenador da CQG/DMAC; e os demais integrantes da equipe: Alexandre Carvalho, Johnson Rodrigues Queiroz, Lucas Milet, Pedro Hilário, Vanessa Duarte e Vera Barros.

COMITÊ – Na SCGE, a adoção de melhores práticas de gestão de riscos passa pelo nivelamento de informações e o amadurecimento da equipe em torno do tema. Não à toa, foi criado, recentemente, o Comitê de Gestão de Riscos (CGR). Instituído a partir da Portaria n° 013/2021, o CGR prevê mecanismos para que a secretaria desenvolva e implemente sua própria metodologia na área. A proposta é mapear e planejar as ações, avaliando sempre os impactos e, consequentemente, dirimindo possíveis riscos à gestão e resguardando o interesse público.

Vale destacar que a iniciativa já estava prevista dentro do planejamento estratégico definido pela Controladoria para o período de 2019 a 2023. Formado por representantes de vários setores da SCGE, o CGR também está adequado ao que determina o Decreto Estadual n° 46.855/2018, que dispõe sobre a política de governança da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional, bem como a modelos nacionais e internacionais já estabelecidos.

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