OGE e SCGE participam do Programa Cientista Arretado para inovação na gestão de dados

A Ouvidoria-Geral do Estado (OGE) e a Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) estão participando do Programa Cientista Arretado, promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). O programa tem como objetivo fomentar a inovação na administração pública, conectando órgãos governamentais à comunidade científica, por meio de parceria, que contempla também a disseminação e transferência tecnológica em busca da solução de problemas de forma inovadora.

No dia 4 de fevereiro, a SECTI reuniu pesquisadores sêniores de instituições de Ciência e Tecnologia e representantes da OGE para mais uma edição do Desafios Day Cientista Arretado. O objetivo do encontro foi discutir soluções para a plataforma da Ouvidoria, trazendo mais eficiência e otimização para as respostas do órgão público. A dificuldade em extrair informações relevantes do grande volume de registros e a necessidade de maior uniformidade nas respostas motivaram a busca por soluções inovadoras.

No encontro, a diretora da Ouvidoria-Geral do Estado, Elisa Andrade, fez uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido pelo órgão e os principais problemas enfrentados na gestão das bases de dados da Ouvidoria com foco na geração de insumos para o controle interno estadual. “Com o Cientista Arretado, nós vamos conseguir evoluir nossa ferramenta, dando maior celeridade e mais eficiência aos nossos processos. A gente vai ganhar em tempo, em eficiência, e a população ganha em melhores serviços”, pontuou. 

A seleção do desafio resultou na participação de uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que demonstrou interesse em desenvolver uma solução capaz de melhorar a análise e a padronização das respostas da Ouvidoria.

Dentre as soluções propostas estão:

  • Assistente virtual: para orientar os cidadãos sobre as informações necessárias em cada tipo de manifestação;
  • Automatização de regras: para alertar a OGE sobre manifestações que demandam atuação imediata do controle interno;
  • Análise de banco de dados: identificando padrões, como ocorrências repetidas relacionadas a uma mesma empresa ou servidor;
  • Avaliação automática das respostas: com sugestões de melhoria nas respostas antes do envio ao cidadão.

Os próximos passos serão a submissão das propostas de solução pelas equipes  interessadas, a análise das mesmas, a aprovação da proposta vencedora e autorização para ser dado início ao desenvolvimento da solução desejada.

Segundo Sandra Lubambo, Diretora de Tecnologia da Informação do Controle Interno da SCGE

 “A Diretoria de TI da SCGE atua em conjunto com a Ouvidoria para conduzir o projeto junto aos pesquisadores. A Ouvidoria, por exemplo, pode apresentar requisitos específicos para a solução, como a necessidade de aprimorar a análise de bases de dados ou a interação com o cidadão. A área de TI, por sua vez, avalia a viabilidade técnica da sua aderência ao desafio proposto, a compatibilidade com os sistemas existentes e a continuidade da solução no ambiente governamental”

O Programa Cientista Arretado reforça a parceria entre governo e academia para modernizar processos, garantindo maior transparência e eficiência na gestão pública.

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